sábado, 9 de março de 2013

Acorda e olha o céu, que o sol vem trazendo BOM Dia!!!

Ufa... a tempestade já se foi. Abriu buracos, causou transtornos, mas lavou a terra e já aparecem novos brotinhos que antes não tinham espaço pra crescer. Na bem da verdade desta vez ela veio como uma chuva de verão: forte, intensa, mas rápida. E passada a chuva, voltei a respirar. Recebemos novas visitas para ver o nosso processo poético clownesco, rsrsr. E desta vez eu trouxe pra cena tudo o que havia deixado guardado até então. Mais energia, mais amor, mais fé em mim e nas escolhas que fizemos para este 'filho'. E ele encantou! E veio o riso, e veio a cumplicidade e veio muito amor dos olhos de quem comungava comigo daquele momento. Hoje sou só gratidão. Agora se aproxima o dia de levar o filho pra passear por outras paisagens, desconhecidas. Volta a bater aquele friozinho na barriga e eu já me peguei algumas vezes pensando em mudar algumas coisas, "disfarçar" um pouco a cria, o tão conhecido boicote.
Por que é tão difícil ser generosa e amorosa comigo mesma? Por que tanto medo do fracasso?
É tão fácil falar sobre o fracasso como algo que faz parte da vida e blá blá blá, mas é tão angustiante lidar com ele, ou pior, lidar com a expectativa de que ele pode aparecer.
A vida não dá trégua. Cada pessoa trás consigo o peso e a leveza que aprenderam a temer e a amar de acordo com as experiências que tiveram na sua trajetória  e suas escolhas se pautam por estas experiências.
Eu sempre tive medo de errar. SEMPRE. Desde criança. Sempre sofri muito com a decepção alheia por qualquer coisa que eu tivesse feito. Aprendi muito cedo a ponderar, nas brincadeiras, nos encontros, nos amores, nas discussões e até nos excessos.
Um dia, e aí já se vão 8 anos, encontrei o palhaço. E me enamorei pela arte de palhaço. E ví, senti, que ele só existe no risco, na exposição, na verdade. E me assustei dele. E me afastei dele. E ele nunca se afastou de mim, e de vez em quando me cutucava, me chamava de covarde e ia embora sem nem me deixar explicar. Numa dessas cutucadas eu disse, então tá fica aí, tu vai ver quem é covarde. E a Marmotta entrou na minha vida pra nunca mais sair.
O medo do fracasso, segue me assombrando. Só que agora eu aprendi a rir junto com ele. Agora eu culpo o ermo que invadiu o meu olho.

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